Após o caso de estupro de garotas de programas envolvendo Robinho, foi a vez de lembrar do técnico Cuca, do Santos. Para infelicidade do clube da baixada, coincidências muito desagradáveis mas impossíveis de serem esquecidas. Cuca já foi condenado por estupro durante uma excursão do Grêmio na Europa, abusando de uma menina de 13 anos na Suíça.
Cuca ficou preso por 28 dias no país europeu, e então foi condenado a dois anos de cadeia mas cumpriu em liberdade. O Brasil não extraditou o antigo jogador gremista e atual técnico do Santos Futebol Clube.
Mais recente, Robinho participou de um estupro coletivo numa boate de Milão chamada Sio Café, junto aos parças brasileiros desde a época de Santos, Manchester City e Real Madrid.
Tanto no caso Robinho quanto do técnico Cuca, as meninas são menores oriundas da América Latina, Leste Europeu e Leste Asiático. A menina de 13 anos do caso Cuca era imigrante na Suíça, vinda da então Alemanha Oriental.
A jovem albanesa que sofreu estupro coletivo na Itália atuava como acompanhante universitária, escort de luxo, para uma das agências de modelos mais conhecidas no submundo do crime em toda a Itália.
São agências de prostituição que fazem uso de tráfico de mulheres e abuso de menores mas na fachada, atuam como agência de modelos e eventos. Tem contatos com praticamente todos os grandes clubes de futebol e empresários de jogadores que numa breve pesquisa, achamos diversos casos onde os criminosos tiveram advogados contratados por seus empresários e subornos para abafar os casos, isso sem contar ameaças as próprias garotas.
Estupro de garotas de programa não parece ser crime nem imoral para o devoto Cuca
Lamentavelmente, parece que a cultura do abuso de garotas de programa, ao ponto de ser dopada e estuprada coletivamente por Robinho e seus amigos, não impediu Cuca de mostrar o sinal verde para a contratação do criminoso pelo Santos. Após a perda de patrocinadores, pressão da sociedade e o resgate do caso da excursão do Grêmio, o clube se viu obrigado a rescindir o contrato.
Mas a decência e o bom senso jamais deveriam permitir que um clube de futebol, seja o Santos, seja o Grêmio, o Milan ou qualquer outro, ofereça espaço a homens que são capazes das maiores crueldades físicas e morais, só quem já passou por isso sabe o que significa esses casos.
Cuca anda de um lado a outro com sua imagem de Nossa Senhora de Aparecida aos quatro cantos, ora por horas em treinos e jogos, mastiga sua santinha que carrega junto ao pescoço, mas de alguma forma se sente redimido a ponto de defender Robinho e ‘culpar’ as garotas de programa.
Assim como em outro caso horrendo, envolvendo outra ex-acompanhante, modelo e atriz; Fernanda Farias, nome de
trabalho de Eliza Samúdio, nome que era usado seja como garota de programa seja como atriz de filmes adultos da Brasileirinhas. Eliza participava frequentemente de festas particulares com jogadores do Flamengo, onde um contratante exigia Acompanhantes Universitárias Famosas para eventos privados.
Não é preciso ser Alber Einstein nem Sherlock Holmes para saber o que isso significa, nem para desconfiar que os cachês são altíssimos, mas portão adentro, você deixa de ser um ser humano e vira um brinquedo erótico macabro nas mãos desses sujeitos. Deyse Ferraz, que deixou a prostituição de luxo em 2014 após se casar e mudar-se para a Espanha com um ex-cliente, conta o que viveu em meados de 2009.
Deyse nos autorizou a reproduzir o seu relato de mais de dez anos atrás no seu extinto Fotolog que ela mantinha sobre fetiches e sadomasoquismo.
Deyse não escapou das festas de Robinho e do ex-goleiro Bruno, assassino de Eliza Samudio
Deyse então com 22 anos, dividia um flat na Barra da Tijuca com outra amiga acompanhante de luxo, e foi a amiga quem a introduziu no círculo dos boleiros. Ela deixaria de ser a puta do Posto 6, correndo todos os riscos que a prostituição de rua traz, para ser um Acompanhante Universitária, uma High-Class Escort que só atenderia famosos globais, jogadores de futebol e turistas estrangeiros em hotéis de luxo capital fluminense.
Levou uns meses para Deyse participar da primeira festa, mas foi inesquecível, nos piores aspectos possíveis e impossíveis para quem está de fora e que trata a cultura do estupro de garotas de programas no futebol como culpa da garota, quem não se recorda do tal estupro culposo de Mariana Ferrer?
Após o evento do ‘Prêmio Craque do Brasileirão’ de 2009, ela recebeu um telefonema urgente da amiga com quem dividia o flat, a única coisa que ela relembra vivamente era o valor do cachê para o fim de semana numa chácara em Teresópolis.
Eram 37 mil reais a ser divido entre ambas, já tirado a comissão de uma ‘moça do projac’ que ‘arrumava contatos’.
A única coisa que ela se lembra era de ter de se deslocar até o Vivo Rio no Aterro do Flamengo, onde a amiga aguardava ansiosa com o atraso da outra e junto de mais duas meninas, uma delas assistente de palco de um ‘humorístico’ da Rede TV que até hoje jura que jamais foi garota de programa.
Van blindada e filmada, partimos direto para um luxuosa chácara de luxo na região de Teresópolis. Durante todo o caminho, uma outra GP mais experiente e que já participava desses eventos contou como cada uma deveria se portar, incluindo o uso de telefones.
Lembro dela dizendo que o local tinha mais de 100 câmeras, várias escondidas e seguranças. Se alguma garota saísse da linha seria retirada do local. Haveria diversão a vontade para todos e todas (sic), não haveria necessidade de uso de NEXTEL (toda GP tinha o seu na época), ou os smartphones.
Todas fomos revistadas e apesar de constrangida, a visão de tanto luxo e a lembrança do cachê me fez arrumar logo minhas coisas na minha gaveta reservada e voltar o quanto antes para a mega piscina num espaço com saunas, banheiras e uma pequena boate.
No andar de cima, quartos reservados para o ‘amor’. Quem dera!
Robinho era um dos presentes embora tivesse ficado pouco, estava de volta ao futebol brasileiro e só estava mesmo tentando se livrar de mais uma acusação de violência sexual dessa vez na Inglaterra, numa boate de Leeds, quando atuava pelo Manchester City.
Robinho e outros jogadores, e os parças de sempre (não só os de Robinho) fizeram o que na gíria pervertida do crime sexual é conhecido como: bagunçar elas. O caso foi abafado pela máfia da prostituição romena que controla o sexo pago em diversos lugares da Europa.
Como foi o acerto? Só Deus sabe!
Lição não aprendida, Robinho continuou aprontando e a condenação italiana mostra um sujeito deplorável, mas acreditem, há piores e não apenas o goleiro Bruno, este sim participou da farra geral, mostrando claramente que é um sujeito doente, psicologicamente depravado não por seus gostos sexuais, mas pela forma como trata as mulheres.
Como agredir, violar e matar estupro de garotas de programas é quase perdoável aqui no Brasil (no mundo), e não só no futebol, esses seres abjetos olham garotas de programa como os alvos em quem eles desejam descontar suas frustrações e perversidades.
Pratiquei sadomasoquismo por muito tempo, e sei como ele ajuda a explorar a psique sexual humana como poucas outras atividades. Humilhar verbalmente, bater e até matar é o exercício máximo da falsa masculinidade reprimida.
Se você tem estômago bom, mantenha a leitura, senão tem…. pare por aqui. O andar de cima, o imenso quarto do amor era a antessala do inferno pra dizer o mínimo.
Quem nunca brigou ou até saiu na mão com a mulher?
A infame frase do goleiro Bruno, em defesa de Adriano Imperador, outro lixo que ameaça garotas que revelam que ele tem casos com travestis, revelam aquilo que durante meus anos na prostituição e após, vendo o mundo de fora, sempre me intrigou: esses agressores de GP são gays enrustidos, quem não sabia do caso entre Bruno e o BFF Macarrão?
Até o advogado de Bruno confirmou que Macarrão não aceitava a relação de Bruno com Eliza, e convenceu o amante a deixar Eliza no sítio em Minas Gerais.
Na orgia de Teresópolis, três travestis de luxo praticamente comandavam a festa. Uma grudada num amigo de Bruno, outra no próprio Bruno e outra num treinador famoso, que nos anos 90 em São Paulo presentava seus atletas com acompanhantes universitárias, patricinhas de luxo para usar e abusar.
Como uma ex-garota de programa, quem sou eu para julgar práticas sexuais? Mas contratar acompanhantes, principalmente de alto nível, apenas para humilhá-las? Dopar, embebedar e se possível até bater? É um problema ‘Freudiano’ da impossibilidade de conquistar uma mulher sem recursos extras.
Já ouvi de jogador, já ouvi de homens ricos mas isentos de beleza alguma ou um mínimo de auto estima que se não fosse pela grana, pelo carro, pelos bens, eu jamais teria aceitado ‘trepar’ com eles. Ouvi isso de um jogador naquela noite, enquanto ele fazia questão de me lembrar que ali era pra ser bagunçada, se não queria brincar não viesse para o play deles.
Isso incluía me sufocar, usar um consolo enorme pois o pau pequeno dele certamente ‘não dava conta’, até ponto de na ausência de orgasmo, cuspir no meu rosto. Pois que eu era um puta qualquer, que mané acompanhante de luxo porra nenhuma…
Mas eu não sabia o que era o combinado, e se soubesse não aceitaria. Lamentavelmente, por cachês mais gordos para um programa, muitas jovens sujeitam-se ao que há de pior travestido de espécie humana. O que vivi naquela noite não desejo ao pior dos meus inimigos, se é que tenho algum.
Mas houve violência sexual, houve estupros, houve quatro, cinco, seis homens abusando de uma garota tão bêbada que precisou ser atendida por um médico de ‘plantão’. O filme pornô snuff mais nojento que você assistir não será capaz de reproduzir o que vivi naquela noite.
Avisos de que gravidez indesejada deveriam ser comunidades a senhorita do projac. Alertas sobre abrir a boca ou citar os nomes dos participantes. Pelo tempo, pela distância e até pela falta da memória sobre o pior, não tenho medo de citar quem banca ou bancou esse tipo de coisa.
Lamento que garotas de programa e ex-garotas com espaço na mídia não falem mais sobre esse assunto
O técnico Cuca estuprou uma menina de 13 anos com seus amigos em 1987 na Suíça, Robinho e seu estupro coletivo em Milão, esses são só uns poucos citados, mas enquanto você lê isso aqui, é 100% certo que alguma jovem acompanhante, inocente e inexperiente foi ou está sendo vítima de abuso por sujeitos que tem imunidade por parte da mídia, da sociedade.
Nós, as devoradoras de casamentos felizes, as destruidoras da moral cristã e bons costumes somos as
responsáveis pela cultura do estupro de garotas de programas, pois dentro da pseudomoralidade vigente, quem somos nós para exigir justiça? Restam as piadas do Craque Neto!